Suméria, Índia, Tibet, Escandinávia, Civilizações Indo-Europeias

Svastika (Sânscrito.) -Segundo as ideias populares, é a cruz Jaina ou a cruz “de quatro pés” (croix cramponnée). Nos ensinamentos maçônicos, “a Ordem mais antiga da Fraternidade da Cruz Mística” foi fundada por Fohi, em 1027 a.C., e introduzida na China cinquenta e dois anos depois, sendo constituída pelos três graus. Na filosofia esotérica, o diagrama mais místico e antigo. É o “originador do fogo pela fricção e dos ‘quarenta e nove’ Fogos”. Seu símbolo foi impresso no coração de Buda e por isso foi denominado de “Selo do Coração”. Foi aplicado sobre o peito dos Iniciados, após sua morte, e é objeto da mais respeitosa menção no Râmâyana. Esta cruz encontra-se gravada em todos os templos de rocha e edifícios pré-históricos da Índia e onde quer que os budistas tenham deixado suas marcas. É encontrada também na China, Tibet e Sião e entre as antigas nações germânicas, na forma do Martelo de Thor.
Segundo Eitel, em seu Manual de Budismo Chinês:

1°) É encontrada entre os bonpas tibetanos e budistas;
2°) é “uma das 65 figuras do Zripâda”;
3°) é “o símbolo do budismo esotérico”;
4°) “a marca especial de todas as divindades adoradas pela escola do Lótus da China”.

Finalmente, no Ocultismo, é tão sagrada como o Tetraktys pitagórico, do qual é verdadeiramente o símbolo duplo.

A cruz Svastika figura à frente de todos os símbolos religiosos de todas as nações antigas o mais sagrado e místico da Índia. Tem estreita relação e até identidade com a cruz cristã, o que não impede que os missionários digam que é o “signo do diabo”. (Doutrina Secreta,II,103-104) Como se explica, pois, que seja encontrada com frequência nas catacumbas de Roma, no célebre púlpito de Santo Ambrósio de Milão e em tantas outras partes? E. Burnouf, seguindo o parecer dos arqueólogos cristãos, acha que é a forma mais antiga do signo da cruz, porque é precisamente aquele traçado na fronte dos jovens budistas e encontrava-se em uso entre os brâmanes desde a mais remota antiguidade. Como diagrama místico de bom augúrio, tem o nome de Svastika, isto é, signo de saúde, porque o svasti era, na Índia, aquilo que entre os cristãos é a cerimônia de saudação. Em relação à origem deste signo, é fácil reconhecer que: representa os dois pedaços de madeira que compunham o aranî, cujos dois extremos estavam dobrados e, por sua rotação rápida, faziam surgir Agni (o fogo).

(Ver E. Burnouf, A Ciência das Religiões, pp.239e segs. Ver também Cruz Jaina.)
Não confunda Svastika com Sauvastika. Horário – Vishnu criação e anti-horário – Kali, renovação. Ou a Swastika nazista, que é a Svastika pendurada ou tombada, com o sentido auspicioso profano de conflito, ódio, destruição.

https://theosophy.wiki/en/Swastika#/media/File:Swastika_in_cultures.JPG

Os Nazistas em sua missão satânica destrutiva sabiam sobre o oculto, a energia e profundo significado dos símbolos. Sabiam o que estavam fazendo, a que vieram, e a missão de flagelo destrutivo era bastante clara aos círculos restritos da cúpula das SS como Hitler, Himmler, Rosenberg, Goebbels, Göring.