Falácia

Aristóteles – Grécia 350 a.C.

Um argumento que pode ser persuasivo, mas contém um erro de lógica ou linguagem

Uma falácia é um erro de raciocínio, mas o raciocínio pode ser errôneo de várias maneiras, portanto, não existe um tipo definitivo de falácia. Aristóteles (384-322 a.C.) foi o primeiro a reunir e explicar os tipos mais comuns de erros de raciocínio, como equivocação, petição de princípio e falsa causa “proposital” (essa é que nos interessa mais). Nos séculos subsequentes de debate filosófico, novas categorias de falácias foram identificadas, e os filósofos Guilherme de Ockham (c. 1287-1347) e João Buridan (c. 1300-após 1358) compilaram muitos tipos de falácias, dando-lhes nomes latinos como argumentum ad populum (apelo ao povo) e argumentum ad baculum (apelo à vara ou à força).

“… alguns raciocínios são genuínos, enquanto outros parecem sê-lo, mas não são…”

Aristóteles, Sobre Refutações Sofísticas (c. 350 a.C.) Sofismo Falácias formais são erros na forma lógica de um argumento, independentemente de seu conteúdo semântico. Por exemplo, na forma não falaciosa chamada Modus Ponens, uma dedução correta pode ser derivada de uma premissa condicional e um antecedente correto, independentemente do conteúdo. No entanto, na falácia formal relacionada chamada “afirmação do consequente”, uma dedução falsa é derivada da mesma premissa condicional correta e de um antecedente falso. Conclui-se que nem todas as instâncias da dedução seriam verdadeiras, mesmo que as declarações das premissas parecessem corretas individualmente.Uma falácia informal ocorre quando o conteúdo ou a organização das premissas de um argumento constitui um erro de raciocínio, como quando um argumentador muda de assunto (distorção) ou apela a uma autoridade inadequada (argumentum ad verecundiam).